quinta-feira, 19 setembro, 2024
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Comunidade LGBTQI++++, o outro lado da homofobia societal

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Há algo muito pior do que a ideologia de género lá dentro.

Actualmente existe uma espécie de moeda chamada “homofobia societal”, essa moeda tem, na verdade, dois lados que se alimentam fortemente um ao outro, comecemos então por explicar como funciona o primeiro lado:

O primeiro lado desta moeda, a cara da mesma, baseia-se numa teoria rocambolesca já completamente datada, desactualizada e absolutamente descredibilizada chamada “És doente, cura-te!”.

Contrariamente ao que muitos acham, ainda existe um bom número que acredita e que por vezes se faz bastante vocal na Internet na ideia de que os “LGBT”, como eles lhe chamam, são todos farinha do mesmo saco, não conseguem fazer qualquer tipo de distinção entre um homem ou uma mulher normal com um certo nível de atracção por outros do mesmo sexo que eles e os LGBT que são, como já vos explicarei, o outro lado, ou seja, a coroa da chamada “homofobia societal”, para eles todo este pessoal é doente e precisa de se curar baseando-se em teorias completamente datadas, desactualizadas e absolutamente descredibilizadas que defendem que a “homossexualidade” é um erro, um problema e que deve ser combatida o mais possível. Este lado assim mais óbvio desta chamada “homofobia societal” é inequivocamente nefasto e destrutivo e lamentavelmente existem pessoas na direita política (e não só) que defendem ainda esta ideia, certamente que acredito que estas não representam a maioria pois sendo eu um militante assumido do maior partido verdadeiramente de direita português (e não estou a falar do PSD/AD, de todo, como muitos de vocês sabem) e sabendo muitas das pessoas que conheço do partido, pelo menos aqui de Lisboa, mas não só, a minha orientação sexual sei que a grande maioria não se interessa por esta questão e está perfeitamente ok com isso, mas sei também de alguns que lamentavelmente ainda acham que eu sou doente e que deveria tentar “curar-me”, ora, quero já deixar-vos bem claro que eu em nenhum momento da minha vida apoiarei essa ideia e irei sempre lutar contra a ideia de que eu sou doente e que deveria curar-me.

Agora, vamos ao segundo lado desta moeda, a coroa, e que eu considero, na verdade, bem mais perigosa do que a própria cara e eu vou já explicar-vos porquê:

A comunidade/movimento LGBTQI++++ não é mais do que o outro lado da chamada “patologização da homossexualidade” e porque é que eu digo isto? Basta fazermos uma análise muito bem feita sobre a maneira como esta mesma comunidade/movimento age, portanto, aqui vamos nós:

Primeiro, basta vermos como este próprio movimento/comunidade adorar autocelebrar-se e adora que os outros os celebrem, isto até pode parecer muito bonito à primeira vista mas, se formos a ver bem, isto não é mais do que uma maneira de eles se autoexcluírem do resto da sociedade porque quando estes pedem para ser celebrados à força toda com mil e cinquenta festas e um mês inteiro só para eles, o que eles estão a dizer ao resto da sociedade com isto é: “Olhem para nós! Somos uns pobres coitadinhos doentezinhos que precisamos de ser tratados de forma diferente do resto da sociedade, por isso, celebrem-nos, por favor!”, ou seja, autocomiseração ao mais alto nível.

Depois, basta ver que tipo de pessoas aparecem nessas mesmas marchas, drag queens, sapatonas, gajos em sunga, personagens absolutamente aberrantes que se comportam exactamente como personagens, não como pessoas, e eles pedem-nos para que celebremos isto, dando a imagem de que todos os homossexuais e bissexuais são assim ou tendem em ser assim, ou seja, criar ainda mais patologização a um grupo de pessoas que não tem mesmo nada que ver com esta gente e que só quer viver a sua vida normalmente.

Depois, criam uma própria cultura à base de algo que não faz qualquer tipo de sentido, o que é que ser-se homossexual tem que ver com gostar da Madonna ou de música pop em geral? O que é ser-se homossexual ou bissexual tem que ver com espectáculos de travestismo? Ou tratarem-se uns aos outros pelo sexo oposto como já vi isso a acontecer bastante por lá? Ou seja, mais patologização.

Depois, são uns ditadorzecos de meia-tigela que se contradizem propositadamente a toda a hora porque, por um lado, dizem que ser-se “gay” ou até mesmo bissexual não tem nada que ver com estas coisas todas que referi no parágrafo acima, no entanto, no minuto a seguir estão dizer que “gay é pop”, “gay é isto, gay é aquilo” e que se não fizeres as coisas como eles o fazem “não o estás a fazer correctamente”, ou seja, nem se conseguem decidir sobre o que é “ser-se gay”, para além de que esqueçam lá o “ser-se bissexual” por lá, aquela gente não os respeita, de todo.

E, por fim, e de longe não menos importante, aquilo que eu considero ser mil vezes pior do que a própria ideologia de género e que eu considero que a verdadeira direita deveria já estar a começar a expor que é a chamada “ditadura do sexo anal.”

Como eu já disse umas mil e uma vezes e vou continuar a dizer até começar a haver uma mudança a sério neste paradigma, a prática de sexo anal é a pior prática sexual que se pode ter para contrair qualquer DST possível e imaginária. Não é de todo uma prática sexual minimamente segura, mesmo com preservativos, lubrificantes, etc. continua a ser altamente perigosa e mesmo assim estes idiotas LGBT, a mando da indústria pornográfica e da indústria farmacêutica que ganham rios de dinheiro com esta prática sexual porque sabem podem vender tudo e mais alguma coisa para tentar “amenizar” os perigos óbvios e notórios desta mesma prática sexual, continuam insistentemente a promover esta prática como a definição absoluta de sexo entre homens, e eu em relação a isto digo: Basta! Chega!

Esta gente tem de começar a ser exposta pelos idiotas irresponsáveis que são!

Não podemos continuar a viver num mundo em que a “homossexualidade” continua a ser patologizada tanto de um lado como de outro, tem de haver uma terceira via e eu estou disposto a lutar por isso!

No próximo artigo apresentarei as minhas propostas para que se possa acabar de vez com aquela que eu chamo da “patologização forçada da homossexualidade”.

Até lá, lembrem-se, a ignorância é a arma deles e a sapiência é a nossa!

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