O Nacionalismo como base da ordem política internacional tem vindo a ser esmagado pelos Globalistas. Sonham com o domínio total sobre os povos, desprovendo-os do seu direito à autodeterminação.
A nação é o alvo a abater, é a principal e única força capaz de combater o objetivo velado que os imperialistas pretendem alcançar. A União Europeia, por exemplo, é justamente resultado do imperialismo corporativo globalista cujo destino é apenas um — destruir as nações, esfarelar os Estados soberanos e consequentemente subjugar os povos à sua cosmovisão. Efetivamente, o fito é a escravidão dos povos.
Por conseguinte, nesta luta não há espaço para grandes desvios, estamos perante uma bifurcação — ou escolhemos o Nacionalismo como ordem política internacional, ou perecemos aos pés do imperialismo globalista. À UE só lhe falta um imperador.
As Nações sofrem um ataque constante e crescente desde a Primeira Guerra Mundial, contudo, foi desde a Segunda Guerra Mundial que toda a pestilência associada ao Nacionalismo se entranhou na mente dos povos. Não podemos aceitar esta imagem redutora do Nacionalismo que tentam pintar, criando a ilusão de que este é o responsável pelos desastres resultantes das grandes guerras, nomeadamente o famigerado Holocausto, que é ainda hoje uma autêntica indústria que capitaliza com as cinzas dos mortos. Este ataque à ordem política internacional com base nas Nações soberanas, autodeterminadas e responsáveis pelo seu destino, é alavancado pelo mesmo culpado das duas grandes guerras — o Imperialismo.
Sim, foram os intentos imperialistas cuja força oprimia as Nações que se queriam autodeterminadas e livres que deram origem à Primeira Guerra Mundial. Foi a resposta à opressão imperial que esteve na génese do eclodir da guerra. Também na Segunda Guerra Mundial foi o sonho imperial do senhor do bigode — que como é sabido pretendia dominar todos os povos da Europa — o combustível para a barbárie que se seguiu. Pode parecer uma visão simplista, mas todos os massacres que ocorreram na Europa e exportados desta para o Mundo, tiveram sempre no seu âmago a opressão dos imperialistas sobre as Nações. Os nacionalistas apresentaram-se sempre como resistência, respondendo à opressão imperial, resultando em guerras sangrentas com milhões de mortos.
Viktor Orbán está a ser aquilo que a esmagadora maioria dos líderes europeus se têm recusado ser: representantes dos interesses nacionais dos seus próprios países.
Goste-se ou não da substância das decisões, temos de respeitar quem as toma acreditando que está piamente a defender os interesses nacionais.
E, actualmente, parece que sugerir a expressão “interesses nacionais” é sugerir nacionalismo radical e até uma blasfémia contra um qualquer federalismo que nunca foi referendado mas que se quer impor, fruto da facilidade com que os líderes europeus são comprados em troca de cargos nas instituições e órgãos da União.
Em 2019, Orbán foi, uma vez mais, certeiro ao defender “uma Europa das nações”, em vez dos “Estados Unidos da Europa. É a diferença entre a corrente intergovernamental (que sempre se impôs na “pequena Europa”) e a corrente federalista (nunca se impôs e só a espaços foi obtendo um ou outro resultado).
Quando vejo gente sem noção a atacar Orbán, por resistir a políticas migratórias que atentam contra os interesses nacionais húngaros, é perfeitamente comum constatar que quem o faz é, na sua esmagadora maioria, gente sem noção de Europa, de pequena e grande Europa e que confunde “interesses nacionais” com agendas extremistas.
Essa gente nunca fará doutrina, nunca fará jurisprudência, essa gente só faz ruído, só causa fragmentação e resume tudo a um combate de trincheiras.
A título de exemplo, acredito plenamente e defendo, que os interesses nacionais da Hungria são os interesses nacionais de Portugal: um Estado soberano, independente, com uma matriz sócio-cultural bem vincada e que não se subjuga a um qualquer federalismo que se aproveita das fracas lideranças para aliciá-las a alinhar com tudo o que vem do exterior.
Não é Orbán que está mal, somos nós, que assinamos de cruz tudo o que Ursula von der Leyen, Borrell e companhia ditam.
Em síntese, numa altura em que o Nacionalismo está envolto num aroma nauseabundo fabricado artificialmente, numa época em que os Globalistas conseguiram fazer com que os povos se autocensurem, se autoflagelem, num tempo em que a UE é cada vez mais um Super Estado, urge defender a nação portuguesa, sem medo, sem vergonha, sem tibiezas.
Hoje, vivemos num país que se diz soberano, todavia está nas mãos dos burocratas de Bruxelas, que pouco ou nada sabem sobre Portugal, pouco ou nada conhecem os problemas do país, para terem a moral de legislar sobre a Constituição da República Portuguesa. Hoje, vivemos num país que se diz soberano, porém dispõe de forças armadas reduzidas a uma caricatura. Portugal já não é um Estado Soberano, é uma região do império europeu.
A única força capaz de recuperar Portugal e o devolver aos portugueses é o Nacionalismo que defendo. Uma ideia que assenta no fundamento de que o mundo é mais bem governado quando as Nações são totalmente independentes, soberanas e, dessa forma, responsáveis pelo próprio destino. Uma total e inexorável oposição ao imperialismo globalista, que cria a imagem de que o mundo é mais próspero sob um único regime político, portanto, totalitário. Não, eu não sou um cidadão do mundo, sou PORTUGUÊS!
I don’t unremarkably comment but I gotta state thanks for the post on this special one : D.