sábado, 9 novembro, 2024
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Financiar o Estado de Forma Moral

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Os coletivistas frequentemente alegam que os individualistas, especialmente os libertários, são contrários a tudo o que é público. No entanto, essa afirmação é claramente falsa

Como libertário, não sou contra o estado social, as instituições públicas e serviços prestados ou financiados pelo estado. Muitas vezes chamados de “coisas grátis”

A minha objeção reside na forma como essas “coisas grátis” são financiadas

Considero o imposto como coercivo e, por isso, imoral. Vale também a pena destacar a escolha da palavra “imposto”, que é utilizada para suavizar a verdadeira natureza do ato: roubo

Financiar qualquer iniciativa por meio de recursos provenientes de roubo é eticamente condenável

A crença dos coletivistas de que não há outra maneira de financiar o estado além do roubo diz mais sobre eles do que imaginam, demonstrando uma incapacidade de agregar valor ao mundo e participar de ações solidárias de forma voluntária.

Para tornar a discussão mais concreta, apresentarei uma breve ideia de como poderíamos financiar a manutenção das estradas, pontes e infraestrutura em Portugal.

Tomemos a emblemática Ponte 25 de Abril como exemplo. 

Se você fosse o proprietário, quanto pediria para patrociná-la? 

Que marca escolheria?

Empresas poderiam interessar-se em associar a sua imagem a uma campanha como “A celebrar a liberdade desde 25 de Abril de 1974”

Esse modelo de financiamento, inspirado no modelo de negócio de grandes empresas como Google ou Meta, poderia potencialmente substituir as portagens e eliminar a necessidade de financiamento através de impostos para a manutenção da Ponte 25 de Abril

Embora reconheça que certas áreas podem apresentar desafios na aplicação deste modelo, existem diversas outras formas de financiar o estado de maneira ética e voluntária, como, por exemplo, a venda de produtos ou serviços

O que não faz sentido é o que acontece hoje, onde existem impostos e, posteriormente, o pagamento de mais taxas por diversos produtos ou serviços, como o cartão de cidadão, passaporte, casamento, alteração de endereço e muito mais. 

Um estado financiado de maneira ética é legítimo, enquanto o financiamento por meio do roubo é imoral.

Abraça a liberdade,

Luís Alfaia

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