Em Portugal, é do conhecimento geral que existem impostos, taxas e “contribuições” para diversas finalidades.
Opiniões divergem: alguns acreditam na necessidade destas obrigações para o funcionamento normal da sociedade, outros pagam para evitar penalizações legais, enquanto há quem considere que está a ser alvo de um verdadeiro assalto diário por parte do Estado.
Pessoalmente, encaro o pagamento de impostos como um assalto diário perpetrado pelo Estado. Contudo, há um imposto em particular em Portugal que vai além do roubo, é denominado de “contribuição” para a Segurança Social.
Assim, não só somos roubados como também somos defraudados.
As “contribuições” para a Segurança Social são, na verdade, um imposto social.
Se me fosse possível escolher, optaria por não “contribuir”. Em outras palavras, recusaria ser vítima de fraude e roubo diário.
Não tenho interesse em contribuir para a Segurança Social. Os meus negócios, investimentos e seguros são muito mais vantajosos do que depender da Segurança Social.
Os retornos que obtenho superam largamente os oferecidos por esta entidade, e, portanto, não vejo razão para contribuir.
Contudo, a minha vontade é limitada pela ameaça de ser considerado um criminoso e enfrentar prisão. Ironicamente, o verdadeiro criminoso é o Estado, que perpetua o maior esquema Ponzi em Portugal, algo não apenas imoral, mas também ilegal para todos, exceto para o próprio Estado.
O Estado não só é capaz de executar um esquema Ponzi, mas é também o autor do maior Ponzi em Portugal. Para agravar a situação, batizaram-no de “contribuições para a Segurança Social“, o que é totalmente falso.
Uma contribuição é algo feito de livre e espontânea vontade, enquanto uma contribuição forçada é equivalente a um imposto, ou seja, roubo. Sempre que discuto com o meu contabilista, pergunto como posso reduzir a carga fiscal.
Afinal, não é isso que todos procuramos? Reduzir o roubo legalizado e manter mais do nosso dinheiro sem sermos rotulados como criminosos e encarcerados?
E agora, a questão crucial: qual é a taxa de Segurança Social? Contrariamente à crença popular, não é apenas 11%. Na realidade, é 34,75% do salário base bruto para os trabalhadores em geral, ou seja, o cidadão comum português.
O Estado, para além de ser um ladrão, revela-se também mentiroso, ao afirmar que o trabalhador paga apenas 11%, enquanto a empresa suporta os restantes 23,75%.
Qualquer empresário sabe que não pode pagar algo que um trabalhador não produz. Se assim fosse, a empresa rapidamente declararia falência.
Portanto, sempre que ouvires a expressão “contribuição para a Segurança Social”, lembra-te, não te deixes enganar. Na realidade, trata-se de um imposto social.
Abraça a liberdade,
Luís Alfaia