Ser libertário é, essencialmente, pautar-se pelo bom senso.
Figuras notáveis como Milton Friedman, Ron Paul e outros libertários têm demonstrado, através dos seus discursos, que as ideias libertárias essencialmente coincidem com o bom senso.
O tempo continua a confirmar que a sabedoria e simplicidade de Milton Friedman, evidenciadas na série televisiva “Free To Choose,” lançada em 1980 e disponível gratuitamente no YouTube, permanecem verdadeiras, tanto agora como eram na altura.
Quando falamos de verdade, referimo-nos a factos incontestáveis.
Contra factos, não há argumentos, certo?
No entanto, a dificuldade surge quando lidamos com a natureza humana, frequentemente irracional. Nós, seres humanos, somos imperfeitos e movidos por emoções, o que resulta na repetição de erros ao longo da história.
Um exemplo claro é a recorrência de guerras.
Apesar das inúmeras vidas perdidas da Primeira Guerra Mundial, a humanidade não aprendeu o suficiente para evitar a Segunda Guerra Mundial. Infelizmente, a perspectiva de uma Terceira Guerra parece inevitável, a menos que possamos difundir as ideias libertárias pelo mundo.
Aceitar as nossas diferenças e concordar em discordar de maneira pacífica é fundamental.
A complexidade de abraçar o pensamento libertário reside na sensação de impotência causada pela estrutura política global.
Direita, Esquerda.
Republicanos, Democratas.
Apesar das aparentes diferenças, todos partilham, no fundo, uma semelhança: movimentos coletivistas que tendem a subjugar o indivíduo ao coletivo.
Devemos começar a categorizar em duas correntes distintas: coletivistas e individualistas. Comunistas, Socialistas e Fascistas são todos coletivistas, enquanto os libertários representam os individualistas.
Claro que existem muitas mais definições, estou apenas a tentar passar a ideia de que esta abordagem é mais interessante para pensar a política.
A extrema direita e extrema esquerda são grupos que não aceitam a diferença.
Os da extrema direita acreditam que apenas a sua religião, língua, cor, etc., são válidos, considerando tudo o resto como uma ameaça à sua existência.
Os da extrema esquerda são contra os ricos, contra as desigualdades, desejando que todos sejamos iguais, por se sentirem ameaçados pela diferença.
A insegurança de ambos é a sua perdição ou insignificância, pois algo diferente pode ser categorizado como melhor.
O problema em Portugal é a aceitação da extrema esquerda, o que alimenta o crescimento da extrema direita.
Será assim tão difícil viver e deixar viver?
A liberdade individual permite que cada um viva de acordo com as suas convicções, desde que não viole a liberdade do outro.
O respeito mútuo é essencial para uma convivência harmoniosa.
Encontrar bom senso torna-se desafiador num mundo onde a extrema direita e extrema esquerda se tornam cada vez mais predominantes.
Optar pela liberdade individual e pela soberania do indivíduo simplifica a vida, sendo, em essência, abraçar as ideias libertárias.
Abraça a liberdade!