Segundo a CGTP (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses) a taxa de desemprego de trabalhadores estrangeiros alcançou os 14,3%, mais do que o dobro da média nacional que chegou a 6,1% (dados de 2022). A população estrangeira em Portugal duplicou nos últimos 10 anos. AIMA (substituta do SEF) pretende até Março regularizar a situação de 600mil imigrantes até finais de Março. Tendo em conta que a União Europeia já sinalizou o facilitismo português do ponto de vista das políticas migratórias (nomeadamente e mais concretamente sobre a CPLP), podemos estar a olhar para um problema que parece ignorado pela classe política.
O debate foi levantado pela União Europeia sobre como lidar com imigração em massa. No entanto a CGTP afirma “os imigrantes representam 14,4% do total de contribuintes do sistema de Segurança Social”, tendo em 2022 “contribuído com cerca de 1.861 milhões de euros e só beneficiaram de 257 mil euros em prestações sociais”. A CGTP e o PS parecem estar em sintonia naquilo que é o olhar para a questão da imigração, visto que parecem defender mais os números do que o interesse nacional propriamente dito.